quarta-feira, 8 de maio de 2013

Saul Bass, o pai das aberturas no cinema



Um corpo que cai
Já entrou no Google hoje? Curtiu o grafismo retrô? Trata-se de uma homenagem a Saul Bass, designer gráfico que faria 93 anos hoje. Ele espalhou seu talento nas aberturas e pôsteres de filmes de gente do calibre de Alfred Hitchcock (Intriga Internacional, Um corpo que cai, Psicose), Otto Preminger (Anatomia de um crime, Carmen Jones, seu primeiro trabalho no cinema), Stanley Kubrick (Spartacus), Martin Scorsese (Os Bons Companheiros, Casino) entre muitos outros. 



Os bons companheiros








Saul Bass exportou a estética cinematográfica para além da tela. Imprimiu em cartazes mais do que apenas um título e uma cena. Imprimiu  toda textura e identidade de clássicos do cinema. Seu trabalho sobrevive nas paredes de cinéfilos no mundo todo (inclusive nas minhas)

Parte de seu legado também é a geração de designers, profissão que ganhou importância do universo cinematografico. É uma arte que se modernizou e muito nos últimos anos, mas a criatividade permanece atemporal. 



Dexter
Sua simplicidade inspirou diretamente os créditos do cinema nacional da época. Hoje, é possível encontrar referências diretas de seu trabalho nos mais variados lugares, como no seriado Dexter e no filme dos irmãos Coen, Queime depois de ler (2008).  Outros artistas, como Kyle Cooper, usam as mesmas ideias, porém com alta tecnologia e muita computação gráfica.  Cooper , que tem uma vasta filmografia, é considerado um herdeiro da arte de Bass. Assista os créditos dos seriados The walking dead e American Horror Story e dos filmes Se7en (1995), Trilogia Homem Aranha (2002, 2004 e 2007), o último ganhador do Oscar, Argo, e veja se concorda.


Saul Bass observou aquele momento dos filmes que é mais quadrado, monótono e que parecia uma mera formalidade. Com seu talento e ousadia conseguiu dar graça, tornar atrativo e ainda abrir inúmeras possibilidades para enriquecer o diálogo do artista com o público.

Créditos de Saul Bass e Kyle Cooper

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