Mulheres ricas estreia hoje. BBB amanhã. As bazófias, a promíscua e a fútil, abrem mais um ano televisivo para encher os bolsos das emissoras. Esse pelo menos é o pensamento de 9 entre 10 pessoas que não assistem mais que dois minutos dos programas. O que me parece, quase sempre, é que a principal preocupação não é questionar a qualidade dos programas (em muitos momentos, diria, duvidosa mesmo) mas sim quem os assiste. "É um lixo" soa mais como "quem assiste é um lixo".
É inegável que existem programas melhores, ou corrigindo, que alcançaram seus potenciais e se tornaram mais úteis. Apesar de estarem ali, para apreciação dos ávidos "críticos de tudo", são pouco comentados, raramente assistidos. Será que a programação é fraca porque BBBs são assistidos ou porque os "Sons e fúrias" são ignorados? (Faz tempo que foi exibido, mas o escolhi para exemplificar pois além de ter sido um dos melhores programas exibidos nos últimos tempos na Globo, já era sabido desde o início pela direção da emissora que não teria boa audiência)
Mas tudo leva a crer que a partir dessa segunda-feira um livro vai se suicidar, um político desviará verba e ficará impune, outros assuntos importante serão ignorados e todos nós ficaremos mais burros. A educação no Brasil não era prioridade muito antes de se pensar no conceito do Grande Irmão, assim como a política já era terreno de bandidos. Outros pães e circos mal alimentavam e distraiam. Qual será o caminho para tanto ódio? O lucro? Talvez o fato de ser uma ideia tão simples, falar de nós mesmos?
Não quero defender a ideia de realitys shows aqui (porque farei isso apenas num futuro próximo, ao longo da exibição). No entanto, preciso concordar com os detratores: o programa exibido pela Globo é realmente muito ruim. Porém acompanhar pela internet possibilita que o propósito de assistir a um reality seja quase experimentado. Falo mais sobre isso quando sentir que o BBB 13 já está encaminhado. Sentir, pois não pretendo ver, diferente de Mulheres Ricas.
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